terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ficaremos entregues à "bicharada", é isso?



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do escrito de Alfredo Leite, "o trabalho 'popular' que liberta" (de 13 de Janeiro de 2014), a propósito da moção da Juventude Centrista/Popular, que visa a redução da escolaridade obrigatória do 12.° para o 9.° ano «em nome da liberdade de aprender», eis o que retive de (bastante) interesse, que subscrevo na íntegra e reproduzo, para memória futura:

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Não sei se algum membro da Juventude Popular já teve oportunidade de cruzar o arrepiante portão metálico do mais sanguinário campo de concentração nazi onde as SS acreditavam poder libertar pelo trabalho ou, à falta deste, na câmara de gás contígua. Ignoro se algum dia passou pela cabeça de algum dos jovens dirigentes centristas trocar o sol das Caraíbas ou do Nordeste brasileiro de uma viagem de finalistas, por uma ida até Auschwitz--Birkenau. Desconheço se, na melhor das hipóteses, terão aceite uma viagem à borla oferecida pelo Parlamento Europeu para visitar um lugar que é Património da Humanidade e, mais do que isso, um útil "soco no estômago" para a falta de memória.Sei, isso sim, dos riscos de se associar a liberdade ao trabalho e imagino o perigo que representaria esta pretensão de uma parte da Direita que irrevogavelmente nos governa. Até porque não estamos livres de, num próximo congresso, a JP se lembrar de pedir o abaixamento da idade mínima de ingresso no mercado de trabalho para assim dar a um menino de dez anos a «liberdade» de poder ir coser sapatos para uma garagem de Felgueiras.
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